quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ainda...


Ainda que seja tarde,
Ainda que seja frio.
Ainda que tenha medo
de algo que nunca se viu.
Ainda que tenha receio,
Ainda que não seja mais hora
Ainda que se tenha certeza somente do agora.

Ainda que impaciente,
Instável, inconstante
Que ainda esteja nublado
Que ainda seja distante
Ainda que seja difícil
Ainda que seja sombrio
Não tenha medo do futuro só porque você nunca o viu.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Era uma vez...

Era uma vez você. Com suas histórias, sonhos, palavras escritas e lidas por muitos.
Era uma vez você, com seus medos, angústias e dificuldades.
Era uma vez, você, com todo o universo esperando a sua atenção.

Quanto tempo mais você permanecerá parado, esperando que outros escrevam a história da sua vida?

;)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Recadinho...

Às vezes, tudo o que precisamos é um pouquinho mais de delicadeza. No

trato com as pessoas, na vida... Um pouquinho mais de paciência, com os

outros, com nós mesmos. Por mais complicado que pareça ser, ninguém

ganha cruz maior do que a que possa carregar e, sempre sobra um braço

pra ajudar um irmão que tropeçou no meio do caminho, até ele se

reestabilizar. Todos temos tempos tempestuosos, mas a tempestade lava,

endireita, remexe, muda, para a chegada esplendorosa do sol. Delicadeza,

paciência, força - as coisas mudam, crescem, melhoram. Você consegue. Vá

com Fé.



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como se faz?

Como se faz pra ficar sóbrio, em meio a um mundo de ilusões?
Como se faz pra manter o equilíbrio, quando o mundo anda em uma corda bamba?
Como se faz pra não se sentir uma formiguinha quando olha pra imensidão do universo?
Como se faz pra não sentir raiva, ódio, medo, angústia, mágoa e todas essas coisas ruins que existem no ser humano?
Como se faz pra não se chocar, assustar, amedrontar, sufocar e todos esses verbos ingratos, quando vemos coisas que não nos fazem bem?
Como se faz pra ser feliz, e só feliz, sem ânsia de que tudo dê, por ventura, errado?

Eu poderia resumir o remédio em uma única palavra, a qual eu busco o significado há muitos anos.

Fé.

Fé para manter a clareza de pensamento.
Fé, para não ter medo de cair.
Fé em si mesmo, e em suas próprias potencialidades para o bem, no caminho do Divino.
Fé para perceber que estamos no caminho da melhora, ainda que os tropeços sejam bobos e as quedas bem grandes.
Fé para perceber que nenhuma cruz é grande demais quando se tem amigos de coração.
Fé no lado bom do ser humano em desenvolvimento.
Fé e, simplesmente, fé.

Ô palavrinha complicada, cheia de sentido em suas apenas duas letrinhas! Agora me diz...


Como se faz... pra ter fé?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Oração do Pai Nosso.





















Sempre que acho algo que, penso eu, vá acrescentar qualquer coisa de bom na vida das pessoas, gosto de compartilhar. Essa oração recebi por e-mail, há algum tempo, de uma amiga, e as palavras colaram na minha cabeça como fossem lembretes auto-colantes. Mas só hoje fui procurar realmente o final da mensagem.

Leia, e deguste a sensação divina de orar pelo bem.

Paz e luz!

*_*_*

***Oração***
Pai Nosso, que estás nos Céus
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Neste mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor
Seja o Teu nome sublime,
Que em todo Universo exprime,
Concórdia, ternura e amor.
Venha ao nosso coração,
O teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada da redenção.
Cumpra-se o teu mandamento
Que não vacila e nem erra,
No Céu, como em toda a Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão no caminho,
Feito de luz, no carinho
Do pão espiritual.
Perdoa-nos, meu Senhor,
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,
De iniqüidade e de dor.
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.
Com a proteção de Jesus
Livra a nossa alma do erro,
Neste mundo de desterro,
Distante da vossa luz.
Que a nossa ideal igreja,
Seja o altar da Caridade,
Onde se faça a vontade
Do vosso amor.. Assim seja

(Emmanuel)

Percepção

Sou uma. Sou duas.
Sou mil.
Até que ponto pode-se chegar em uma mesma loucura?
...a de ser apenas um ser, vários em um, milhões de possibilidades?

Devaneios da madrugada obscura,
por sobre a bagunça do meu ser
na enclausurada vigilância de mim.

Brincando com palavras estranhas,
que não fazem o menor sentido -
que fazer? sou assim.

Sou assim... só assim.
Potencialidade.

Ser... ou não.


Sobre...viver.

(Quem vai me entender?)

domingo, 22 de maio de 2011

Palavras de luz - um modo de sonhar


A maioria das coisas que digo, não sei de onde vem. Sei que vem com coração, com alma, com verdade; com sonhos de um mundo de igualdade. Sei também que vem com desejos de paz, de pacificação; de emoção, de amor. Vem de um mundo, dentro de mim, onde não existem medos, ausências, perdas e desesperos, mas fé, coragem e equilíbrio para sustentar tudo o que é preciso para evoluir com firmeza. Sei que às vezes também não vem nada, por mais que eu queira, as palavras não correm. Elas só correm quando querem, sozinhas, autônomas. Como se nem mesmo passassem por mim – se formam sozinhas, no éter, e depois, vêm. Mas amo escrever, amo traduzir sentimentos, ideias, coisas que passam na minha vida e nas dos outros com quem convivo. Eu queria que o mundo fosse um lugar cheio de amor, onde todos se vissem como iguais, irmãos na evolução da alma, e não mais acontecessem guerras, ódio e turbulências no viver. Mas isso ainda é um sonho e sei que, para tornar realidade, não posso fazer sozinha. Daí, as minhas palavras – para unir iguais, e transmitir amor pelo amor. Aí uma função para o jornalismo em que me formei. Um dia sei que isso tudo será real, e não mais serei chamada de sonhadora – ou, ao menos, saberei que nunca sonhei só.




Um devaneio verdadeiro, em um momento de luz que inundou meu domingo.




Com muito carinho, a todos os meus amigos, dos vários momentos da minha vida, das várias etapas do meu crescer. Que minha mente permita sempre tê-los na memória.




Muita luz.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

De volta ao silêncio

De volta ao meu silêncio interior, confuso e caótico, começo a refletir sobre o estardalhaço de sons, cores e formas do dia que se passou. É tão raro um momento de silêncio como esse que é como se um sol brilhasse, intenso, só para mim.
O tempo passa, o tempo muda muita coisa em nós e nos outros. Mas continuo com a sensação de que certas coisas permanecerão como estão, ao menos por enquanto. Eu, por exemplo, ainda não consigo compreender certas coisas que acontecem comigo. O que dizer? Paciência.
Ainda me assombro e alegro com as mesmas coisas, ainda que, por vezes, em menor intensidade. Passei a dar menor valor para a opinião alheia, ainda que, intimamente, isso me afete muitas vezes. Quando se escreve, o retorno do público é importante.

Todos sabem que temos momentos em que as ideias fluem mais facilmente, e, outras horas que, infelizmente, não. A luz simplesmente se apaga, para tornar a acender normalmente minutos, ou horas, ou anos, depois.
Tenho ficado um pouco mais distante deste blog, ainda não tenho por certo o motivo, mas é algo que me faz muita falta. Faculdade que descobri por acaso que gostava, que me fazia tanto bem, pois possibilitava fazer as palavras extensões do meu ser. Escrever me permite ser menos tímida, expor melhor minhas opiniões sem a vergonha rubra que cobre meu rosto e o engasgo de quando falo pessoalmente. Coisas que ainda preciso consertar.
Peço desculpas, então, aos poucos que ainda leem meus rabiscos, prometendo posts cada vez mais inspirados, ainda que escassos.
Mas quem sabe do amanhã? Quem sabe?
Eu é que não.
Nem faria tanto gosto assim de sabê-lo, pois a graça da vida se dissiparia em instantes ao saber do futuro.
Ainda que aquele tantinho de curiosidade pinique minhas gordurinhas jornalísticas.

Bom, me volto outra vez ao silêncio, enquanto minh'alma se ajusta ao novo momento vivenciado. Coisas mudam, coisas não, coisas começo a compreender, outras teimo em manter como preocupações e medos. Mas um dia essa editoria [dos medos e pedras no caminho] tenderá a escassear, e as reportagens mantidas nela, no jornal da minha vida, serão arquivadas como coisas do passado e papel para frutas na feira.

Desejo a vocês inspirações positivas, sóis brilhantes e tudo mais de bom que o Ser Supremo possa nos conceder no presente momento ;D

Até o próximo post - torcendo para que seja em breve.

domingo, 10 de abril de 2011

Quão frio você consegue ser?


Quão frio você consegue ser?

Perante as tristezas da vida

Coisas que vê sem poder fazer

Qualquer coisa para poder mudar


Quanto tempo consegue ficar

De olhos fechados para a dor alheia

Observando apenas sereias

Que, aquém da dor, continuam a cantar


Você consegue mesmo se abster

Das lágrimas que insistem em voltar

Ao ver corações partidos, famílias tolhidas

Pequenos sem lar?


Consegue mesmo manter o coração gelado

Quando vê tanta tristeza no mundo

Logo ali, ao seu lado?


Mas é unânime - precisamos ser fortes

Precisamos deixar para trás

Esquecer dos gritos em nossos ouvidos

E toda a dor que isso nos traz


Qual a diferença entre frieza e força?

É possível chorar um mar salgado

Carregando o mundo no colo?

É possível esquecer?


Quão frio, você consegue ser?

Por aqueles que precisam de você?


(imagem do site www.sundrip.com)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Tantas coisas...

Tem coisas que a gente só aprende pela insistência. Nossa cabeça, às vezes, parece de uma teimosia que supera a nossa própria. O ser humano parece mesmo não compreender que ouvir sua voz interior, às vezes, é necessário e fundamental e, quando a voz interior se externa pela voz dos outros, está passado da hora de acreditar nela. Ouvi tantas vezes pessoas que me diziam “acredite mais em você, isso bastará!”, “você tem talento, acredite!”. E eu não as ouvia. Preferia prestar atenção quando me diziam “você está errada”, ou “nunca será uma boa jornalista, vá procurar outra profissão”, e assim, alimentava incessantemente minha baixa auto-estima.


O problema está, na verdade, e me perdoem a repetição, em saber “procurar” o problema. Apenas percebemos os sintomas, e buscamos tratá-los, mas será que sabemos realmente onde está a doença?


Os sintomas que eu sentia: medo, sensação de não ser capaz, extrema insegurança, fraqueza. Eu nem mesmo buscava, de início, tratamento para esses sintomas. Até que influiu demais na minha vida profissional e pessoal e fui atrás do que me fazia melhorar, tempos atrás. Remedinho aqui, remedinho ali, sessões e mais sessões de tratamento psicológico, fui realmente melhorando. Mas os sintomas haviam sido apenas amenizados, e eu continuava a me sentir incapacitada para a vida. Sempre que acontecia alguma mudança na minha vida, eu tinha novas recaídas. Até que, sem querer, descobri.


O problema maior está em querermos acreditar, querermos fazer acontecer. E isso se torna muito mais fácil depois de um tempo – quando já adquirimos certa maturidade necessária, e conseguimos traçar, ainda que suavemente, uma linha daquilo que queremos realmente fazer. Aí, se você não acreditar em si mesmo, o plano não acontece. Então, você se obriga a isso. Você se obriga a ter auto-estima, a não aceitar determinadas coisas que dizem a você, a escolher os caminhos que você considera os melhores ainda que alguns achem sua escolha errada.


Mas é preciso paciência, antes de tudo – cada um tem seu tempo de amadurecimento, coisas pelas quais precisa passar para compreender. Passar da sensação de inutilidade frente à grandeza do mundo para a percepção de que, mesmo pequenos, nossos atos fazem muita diferença. E tudo isso, certamente, com o sentimento de humildade acompanhando a jornada, outro assunto delicado e difícil de conseguirmos atingir em nossas vidas.


Não é que as escolhas da vida um dia se tornem mais fáceis. Mas, com o tempo, as decisões difíceis se tornam algo mais natural, e você passa a olhá-las sem tanto estresse. Passa a raciociná-las melhor, por isso, e pela experiência de vida adquirida. Também não é que a gente passe a fazer sempre escolhas certas. Todos erramos, todos somos imperfeitos e tendenciamos ao erro até o término dessa presente jornada. Mas a tendência do ser humano, conforme a escala evolutiva, é atingir a perfeição – tudo ao seu tempo, e gradativamente, lentamente, errando menos e menos.


Quando tiver um sintoma que lhe incomode, busque tratamento, sim, mas não pare por aí. Busque a causa. De nada adianta retirar um tumor se é a úlcera do seu estresse que a causou – naquele mesmo ponto, ou em outro, aparecerá um câncer mais grave. E, se não der certo de primeira, não esmoreça. Abstraia, e busque o remédio para sua dor na cura do próximo, no auxílio e amor ao próximo. Até mesmo a ciência comprova o quanto isso faz bem.


E não utilize nada do que eu digo, se achar que o que eu falo não funciona para você. Teste, e, se não funcionar, utilize outros meios. Deus nos deu a criatividade para que pudéssemos não só achar a própria cura como a cura do próximo, que, em determinado momento, não está apto a ver todas as possibilidades inerentes a seu próprio ser – como nós mesmos, na maioria das vezes, não estamos.


São tantas coisas... do resto, ainda não sei dizer. Vou caminhando meus próprios passos, na busca de ser alguém melhor. Vejo pessoas chegando e partindo e, como já dizia aquela música, são só dois lados da mesma viagem, gente tentando aprender (ou obrigando-se a isso). Um dia todos estaremos bem. Basta confiar, não deixar de ouvir a própria voz interior. As turbulências não cessarão, mas se tornarão mais amenas com o passar dos tempos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Silêncio.

Ultimamente, o silêncio tem sido grande amigo das minhas horas mais atordoadas. O silêncio absoluto, sem opiniões ou julgamentos, sem vozes nos meus ouvidos, sem sons demasiados nos meus pensamentos – só o peixe nadando no aquário e o sutil silêncio da água correndo na fonte. O silêncio dos passos que me cercam e das conversas mínimas dos passageiros dos ônibus. O cheiro forte da plantinha doce, da flor, ao lado da minha cama. Afora toda a barulheira deste mundo, o silêncio tem sido um conforto para meus ouvidos cansados. Interessante. Quem lê meus escritos deve pensar, por vezes, que tenho cem anos, ou, outras tantas, apenas dez. Sou um pouco disso tudo, e absolutamente nada. Um alguém tentando aprender que o ser humano erra, e que nem por isso deve deixar de acreditar ou tentar ser melhor.

Saudades dos tempos em que não era necessário pensar tanto. Mas será que já vivi algum momento desses?

Pensamentos de quem não sabe, ao certo, o rumo que as coisas vão tomar, no momento. Mas que acredita que, alguma hora, tudo vai ficar bem. E torcendo pro mundo não precisar mais de tanto sofrimento pra aprender o que precisa. Dói ver pessoas chorando. Dói mesmo.

Fico em silêncio, em homenagem ou pesar das coisas que tem acontecido no mundo. Que seja feita a vontade do Pai, e não a nossa. E que lembremos sempre disso.

terça-feira, 15 de março de 2011

...estou viva!

Passo horas pensando, criando, edificando falas em minha mente. Poucas vezes tenho tido, no entanto, a oportunidade de publicar minhas vãs ideias aqui. Ok, o teclado do computador também não ajuda - preciso digitar firmemente letra por letra para que elas apareçam na tela. Humildemente peço perdão aos meus poucos mas fiéis leitores, por tantos meses sem postagem alguma. Pouco a pouco aprendi que certas coisas não devem ser ditas, mas descobertas, cada um do seu jeito. E, dessa forma, passei a selecionar melhor o que publico aqui.
Hoje não tenho tempo mais para escrever as peripécias de minha mente inquieta - mas, aguardem, não desistam: é só o tempo de encontrar um teclado melhor de computador.

abraços....

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dois lados

Tudo tem dois lados.
Mas o dado tem mais lados. Ou os lados teriam mais dados?
Sim e não, branco e preto, doce e amargo, pares.
Feliz e triste, acertar e errar, sempre se pode escolher.
Mas e quando os lados se tornam um só?

Você já conheceu uma pessoa feliz-triste?
Preto-branca?
Doce-amarga?
Crente-atéia?

Será que podemos ser várias qualidades opostas de uma só vez?
Será que não enlouqueceríamos?
O que aconteceria?

Meras recordações de sonhos e inconscientes, vida real, múltipla e solitária, palavras confusas que teimam em se organizar. Pronto! Temos uma poesia.

Viu como é fácil costurar?



À procura de respostas, as perguntas já tenho todas - e elas não páram de chegar! Não é o máximo? Ah, como eu gosto de perguntar!

Estou sem internet em casa, então, os posts podem demorar um pouquinho pra serem publicados, mas eles vem, tá?

Beijão!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Da roda da vida

Faz tempo que não escrevo. Hoje penso o que realmente quero para meu futuro. O que você quer para o seu? Será possível que ninguém se dê, realmente, o luxo de sonhar com algo melhor? De descobrir o que realmente gosta de fazer e faz melhor, olhar em volta para perceber os melhores caminhos? Sou eterna criança, bem sei, nunca me cansarei do aprendizado diário. Mas também como criança, quando a brincadeira machuca, acabo me encolhendo em um canto. E quem é que não faz isso, afinal?
É tempo de descobertas diárias, novas possibilidades. "Chorar pra quê, se amanhã tudo muda denovo?". E tudo muda, nós mudamos sem perceber. O mar que visitamos na infância se perdeu no espaço-tempo, e ao encontrá-lo novamente, já não será o mesmo, assim como também não o seremos.
Deixo para trás, mais uma vez, amigos, amores, expectativas, memórias revividas. A beleza da vida está em seu eterno recomeço, nas mais variadas formas, assim como o sol que renasce todos os dias, por vezes por trás das nuvens, sem deixar, no entanto, de alumiar um dia que seja fragmentos do mundo. Bem, aqui vou eu; o que você tem para mim?
Mas deixo um alerta - essa rotatividade frequente do universo e da vida é rápida, e não volta atrás se percebermos erros. Não deixe que preciosidades passem por sua vida sem ser valorizadas a tempo, porque um momento não volta e ficarão os ressentimentos do valor esquecido.
Viva com atenção, minimize mágoas e demais bobagens de ser humano, como a inveja ou o egocentrismo, pois eles são venenos da própria alma. É preciso estar aberto às diferenças e aos erros alheios - lembre que somos todos espíritos em ascenção, anjos de uma asa só, aprendendo com e junto aos outros o caminho para os céus.
De olhos abertos e pés no chão, dou novo impulso em direção ao ar. ~ E quem é que me impedirá de voar?