quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Da roda da vida

Faz tempo que não escrevo. Hoje penso o que realmente quero para meu futuro. O que você quer para o seu? Será possível que ninguém se dê, realmente, o luxo de sonhar com algo melhor? De descobrir o que realmente gosta de fazer e faz melhor, olhar em volta para perceber os melhores caminhos? Sou eterna criança, bem sei, nunca me cansarei do aprendizado diário. Mas também como criança, quando a brincadeira machuca, acabo me encolhendo em um canto. E quem é que não faz isso, afinal?
É tempo de descobertas diárias, novas possibilidades. "Chorar pra quê, se amanhã tudo muda denovo?". E tudo muda, nós mudamos sem perceber. O mar que visitamos na infância se perdeu no espaço-tempo, e ao encontrá-lo novamente, já não será o mesmo, assim como também não o seremos.
Deixo para trás, mais uma vez, amigos, amores, expectativas, memórias revividas. A beleza da vida está em seu eterno recomeço, nas mais variadas formas, assim como o sol que renasce todos os dias, por vezes por trás das nuvens, sem deixar, no entanto, de alumiar um dia que seja fragmentos do mundo. Bem, aqui vou eu; o que você tem para mim?
Mas deixo um alerta - essa rotatividade frequente do universo e da vida é rápida, e não volta atrás se percebermos erros. Não deixe que preciosidades passem por sua vida sem ser valorizadas a tempo, porque um momento não volta e ficarão os ressentimentos do valor esquecido.
Viva com atenção, minimize mágoas e demais bobagens de ser humano, como a inveja ou o egocentrismo, pois eles são venenos da própria alma. É preciso estar aberto às diferenças e aos erros alheios - lembre que somos todos espíritos em ascenção, anjos de uma asa só, aprendendo com e junto aos outros o caminho para os céus.
De olhos abertos e pés no chão, dou novo impulso em direção ao ar. ~ E quem é que me impedirá de voar?