A maioria das coisas que digo, não sei de onde vem. Sei que vem com coração, com alma, com verdade; com sonhos de um mundo de igualdade. Sei também que vem com desejos de paz, de pacificação; de emoção, de amor. Vem de um mundo, dentro de mim, onde não existem medos, ausências, perdas e desesperos, mas fé, coragem e equilíbrio para sustentar tudo o que é preciso para evoluir com firmeza. Sei que às vezes também não vem nada, por mais que eu queira, as palavras não correm. Elas só correm quando querem, sozinhas, autônomas. Como se nem mesmo passassem por mim – se formam sozinhas, no éter, e depois, vêm. Mas amo escrever, amo traduzir sentimentos, ideias, coisas que passam na minha vida e nas dos outros com quem convivo. Eu queria que o mundo fosse um lugar cheio de amor, onde todos se vissem como iguais, irmãos na evolução da alma, e não mais acontecessem guerras, ódio e turbulências no viver. Mas isso ainda é um sonho e sei que, para tornar realidade, não posso fazer sozinha. Daí, as minhas palavras – para unir iguais, e transmitir amor pelo amor. Aí uma função para o jornalismo em que me formei. Um dia sei que isso tudo será real, e não mais serei chamada de sonhadora – ou, ao menos, saberei que nunca sonhei só.
Um devaneio verdadeiro, em um momento de luz que inundou meu domingo.
Com muito carinho, a todos os meus amigos, dos vários momentos da minha vida, das várias etapas do meu crescer. Que minha mente permita sempre tê-los na memória.
Muita luz.